Alguns dias são mais desafiadores e nos pegamos achando que estamos completamente fora dos planos traçados e de tudo aquilo que a gente tem trilhado para alcançar. Isso acontece com você também?
Em dias assim manter-se firme diante dos objetivos parece um desafio maior do que o último que a gente já superou.
É quando a gente se perde no meio da caminhada e é preciso permanecer sem deixar os momentos de dificuldades e desilusões levarem nossas forças embora, para então poder seguir construindo e fazendo os sonhos acontecerem.
Quando a fé fragiliza a gente se sente andando na corda bamba e olha ao redor procurando terra firme; é que a gente só quer encontrar segurança, certeza e proteção. Neste momento, alguns escolhem retornar para o que já era conhecido e confortável e outros conseguem seguir o trilha.
Isso tem vários nomes por aí, resiliência, força de vontade, persistência, foco…só que a gente não precisa dar nome pra tudo a gente só precisa continuar superando.
Reencontrar o caminho, dar novos significados, passar por cima das desilusões, reajustar os processos, tomar fôlego e reconstruir é como se fossem pedágios pelas estradas da vida nos preparando para dias melhores de sol.
Se não pagar o pedágio, não passa e pode voltar. Porém, quando a gente chega no destino percebemos que tudo valeu a pena e é a hora que a ficha do aprendizado e compreensão cai trazendo leveza e sorriso bobo.
Nessas horas entendemos que devemos continuar o caminho, porque até ali as experiências significativas nos fizeram melhor e percebemos que onde a gente queria chegar agora é o ponto de partida para mais uma nova estrada.
As estradas que andamos internamente são maiores do que as estradas percorridas fisicamente; são as caminhadas internas que nos fortalecem e ela costumam ser mais longas do que se pode imaginar.
Cada um conhece cada trecho e os desafios percorridos, e com o passar dos anos conseguimos entender quantas distâncias internas precisamos andar para chegar em algum lugar.
Nina Ferreira.